domingo, 28 de novembro de 2010

Eai? Quando vamos escrever uma fic juntas?

Eai? Quando vamos escrever uma fic juntas?

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segunda-feira, 14 de junho de 2010

Passado?

As vezes me pergunto que tipo de pessoa patética eu acabei me tornando.
O tipo que prefere se esconder por detrás de um sorriso acolhedor, ou que se prende a memórias pelo simples fato de não ter coragem de encarar o presente.
Confesso que já evolui muito depois de ter caído nesse abismo ridiculamente fundo, tem sido difícil, mas reconheço que já estou alguns metros acima do que costumava estar há dois anos atrás.
Me tornei fraca, me tornei quebradiça... Me tornei inútil aos que amo tanto.
Não tenho força pra seguir em frente, ou para me manter firme nos meus ideiais... Prefiro fugir das situações que me incomodam, prefiro me firmar nas lembranças confortáveis.
Não durmo mais, não consigo me esforçar o quanto deveria...
Me perco facilmente, recaio facilmente.
O que deveria fazer?
Só me sinto fraca o tempo todo.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Geni e o Zepelim

Sou uma fã absurda de Chico Buarque e, procurando por vídeo clipes dele, acabei achando esse vídeo sem querer.
Achei genial!



Geni e o Zepelim - Chico Buarque

De tudo que é nego torto
Do mangue e do cais do porto
Ela já foi namorada
O seu corpo é dos errantes
Dos cegos, dos retirantes
É de quem não tem mais nada
Dá-se assim desde menina
Na garagem, na cantina
Atrás do tanque, no mato
É a rainha dos detentos
Das loucas, dos lazarentos
Dos moleques do internato
E também vai amiúde
Com os velhinhos sem saúde
E as viúvas sem porvir
Ela é um poço de bondade
E é por isso que a cidade
Vive sempre a repetir

Joga pedra na Geni
Joga pedra na Geni
Ela é feita pra apanhar
Ela é boa de cuspir
Ela dá pra qualquer um
Maldita Geni

Um dia surgiu, brilhante
Entre as nuvens, flutuante
Um enorme zepelim
Pairou sobre os edifícios
Abriu dois mil orifícios
Com dois mil canhões assim
A cidade apavorada
Se quedou paralisada
Pronta pra virar geléia
Mas do zepelim gigante
Desceu o seu comandante
Dizendo - Mudei de idéia
- Quando vi nesta cidade
- Tanto horror e iniqüidade
- Resolvi tudo explodir
- Mas posso evitar o drama
- Se aquela formosa dama
- Esta noite me servir

Essa dama era Geni
Mas não pode ser Geni
Ela é feita pra apanhar
Ela é boa de cuspir
Ela dá pra qualquer um
Maldita Geni

Mas de fato, logo ela
Tão coitada e tão singela
Cativara o forasteiro
O guerreiro tão vistoso
Tão temido e poderoso
Era dela, prisioneiro
Acontece que a donzela
- e isso era segredo dela
Também tinha seus caprichos
E a deitar com homem tão nobre
Tão cheirando a brilho e a cobre
Preferia amar com os bichos
Ao ouvir tal heresia
A cidade em romaria
Foi beijar a sua mão
O prefeito de joelhos
O bispo de olhos vermelhos
E o banqueiro com um milhão

Vai com ele, vai Geni
Vai com ele, vai Geni
Você pode nos salvar
Você vai nos redimir
Você dá pra qualquer um
Bendita Geni

Foram tantos os pedidos
Tão sinceros, tão sentidos
Que ela dominou seu asco
Nessa noite lancinante
Entregou-se a tal amante
Como quem dá-se ao carrasco
Ele fez tanta sujeira
Lambuzou-se a noite inteira
Até ficar saciado
E nem bem amanhecia
Partiu numa nuvem fria
Com seu zepelim prateado
Num suspiro aliviado
Ela se virou de lado
E tentou até sorrir
Mas logo raiou o dia
E a cidade em cantoria
Não deixou ela dormir

Joga pedra na Geni
Joga bosta na Geni
Ela é feita pra apanhar
Ela é boa de cuspir
Ela dá pra qualquer um
Maldita Geni

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

formspring.me

Pergunta que eu penso se respondo. http://formspring.me/cahmeyer

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Azul de céu estrelado

"É, é... Pode dar certo." - Ela pensou enquanto encarava a folha de papel em branco.
Molhou o pincel na água, depois na tinta e ficou observando o modo aquela água colorida do pincel se espalhava pelo papel.
Nos tons de azul ela pode ver o céu repleto de estrelas.
No vermelho imaginou o calor do sol beijando o ar.
No amarelo viu o mesmo sol se despedindo das pessoas na rua.
Sorriu quando viu o degradê que imitava o pôr-do-sol espalhado pela folha de papel que antes parecia sem vida, de tão branca. Agora possuía tantas cores que podia imitar o céu.
Com o pincel quadrado invadiu todas aquelas cores com o tom escuro da sombra que os prédios faziam. Seu rosto se iluminou com todas as luzes que vieram em branco, depois, em contraste com a tinta preta.
Olhou para a obra completa e concluiu que não tinha técnica, nem nenhuma característica marcante de seu traço, ou sequer causava surpresa... Mas era SEU pôr-do-sol. Em azul de céu estrelado, vermelho de calor e amarelo cor de sol. Cheio de carinho e dedicação, temperado com uma vontade enorme de pintar.

Chii

Ainda não tinha postado, então vale postar.
Chii vetorizada *-*

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Pintura noturna


Sabe-se lá porquê, mas me deu uma vontade absurda de pintar do nada...
Segui meus instintos e resolvi pintar um pouco.
Até que ficou bom! Mas com certeza preciso estudar muito ainda... Hahahahaha